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Quarta-feira, 20.07.16

o dia da amizade

Ao longo da nossa vida convivemos com milhares de pessoas. Pessoas que marcam, que ficam, que vão, que vão e voltam, que embora queiramos que voltem, isso não vai acontecer. E durante a nossa vida é assim. 

Mas quem são essas pessoas? As que dizem "bom dia", pessoas com quem trocamos ideias, opiniões, pessoas que atenciosas, pessoas que nos ajudam, pessoas que nos mantêm positivas, pessoas caladas e companheiras, pessoas que vão connosco para todo o lado, por aí fora.

E se...conseguissemos manter isto tudo numa só pessoa? E voltamos à introdução, as que ficam, as que vão, que nos deixam saudade daqueles pequenos momentos da nossa vida. Até podemos pensar que serão pessoas para o resto da nossa vida, mas volta e meia, existem uma espécie de entrave, algo que consegue facilmente mudar o nosso percurso sem notar. E somos culpados, não só os outros. Mudança de cidade, os estudos, outras convivências. Os amigos para a vida não é?

Eu tive amigos e tenho amigos. E toda a gente tem. Tivemos amigos que confiávamos, que nos acompanhavam para qualquer coisa, que pedíamos segredo ao rapaz ou rapariga quem gostavámos, as mentiras aos pais, as brincadeiras. E temos amigos, aqueles que mantêm agarrados a nós como amuletos.

Embora não se vêm há imenso tempo, não têm quaiquer remorsos do seu desaparecimento, convidam para um café, falam da nova vida, estudos, novo trabalho, novo amor, se está bem de saúde. E sem querer, fazemos o mesmo, sem qualquer interesse de algo em troca mas sim porque essas pessoas sempre estão cá para nós. Não hoje, mas amanhã e nunca se esquecem de nós.

É genuíno e ao mesmo tempo raro. Mas é bom! A pancadinha nas costas e a opinião pessoal, a chamada de atenção, sem querer magoar o próximo, os jantares, as idas à casa quase sem ser convidado, a oferta de qualquer coisa sem estar à espera de algo em troca, a troca de interesses e opiniões, os conselhos rápidos porque ele/ela convidou para ir lá a casa ter um jantar romântico, o feitio terrível que sabemos lidar, as gargalhadas infinitas e os raros abraços mas os mais sinceros de sempre.

Não há pessoa definida para ser amiga, até pode ser a irmã, o primo, um estrangeiro. Mas se encontrarem tudo nessa pessoa, agarrem-na e nunca mais a larguem! 

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por liz collingwood às 23:20

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