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Depois de ter anunciado pelo instagram que ia ver o filme, a Khaleesi pediu-me para falar sobre Cidades de Papel, uma vez que já tinha ouvido más críticas.
Não é um filme para se ver outra vez. Vi e acabou. Não é mau, nem péssimo, nada desses objetivos. John Green tem a mania de estragar finais felizes e sejamos sinceros, todos nós esperamos um final feliz. Trata-se de amigos de infância que estão prestes de acabar o secundário e ir para a faculdade. Margo é uma rapariga rebelde, misteriosa, toda a gente a adora e gostava ser com ela. Quentin, rapaz calmo, dá pouco nas vistas e certinho. Margo, pela ultima vez antes de dar uma fugidinha de adolescente sem personalidade, faz umas partinhas com Quentin e este liberta-se e sê feliz por uns instantes. No dia a seguir, Margo desaparece. Tem uma crise existencial. Deixa pistas para certificar ao amigo que está bem, só que este entende doutra maneira, pistas para a encontrar. Bem, umas pistas ali e acolá e não muito originais (desculpa Green), o rapazinho, com mais dois casais foi à procura dela. Até encontrou a cidade de papel - cidade inventada/fictícia que colocavam em mapas, mesmo não existindo - onde ela poderia encontrar. Para o filme não acabar ali, Quentin foi procurá-la. Numa loja banal, a rapariga passou na rua e Quentin não ficou por ali, teve quase a certeza que era ela. E era. Como era de esperar, a rebelde Margo não esperava por ele, nem por ninguém em especial porque queria fugir do mundo onde, para todos ela era tudo mas para ela, não conseguia descobrir quem ela era. Resumidamente, Margo ficou na pequena cidade e Quentin voltou à cidade dele para começar uma nova vida.
Acho-me demasiado adulta para o tipo de filme que foi. Esperava outra coisa, mais mistério, mas ação, uma coisa diferente. Mas vejam, façam o favor! Quem sou eu para falar de um filme.